terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O ANO DE MURILO ENDRES!

Família do Vôlei: Os irmãos Gustavo Endres (Pinheiros/Sky) e Murilo Endres(Sesi-SP)



A cara não nega, o jeito também não!

Até 2008 o jovem jogador Murilo era conhecido apenas por “irmão do Gustavo”, apesar de já ser campeão diversas vezes pelas categorias de base e participação na equipe principal da seleção, sendo inclusive do grupo de Prata das olimpíadas de Pequim.

Porém, quando Bernardinho promoveu uma renovação na seleção, o jovem Murilo foi colocado como titular e galgou seu espaço no mundo do vôlei. Com dedicação e com habilidade, com cobranças do Bernardinho e com o apoio do irmão, chegou ao posto que um dia sonhou, mas que não imaginou que chegaria: MELHOR JOGADOR DO MUNDO.

E em 2010 teve seus grandes momentos!

Foi importante para o Brasil na conquista do nono título da Liga Mundial, foi eleito o melhor jogador do torneio. Ajudou o Sesi-SP na busca pelo vice-campeonato Paulista e foi vital para o tricampeonato mundial da seleção na Itália, sendo novamente eleito o melhor jogador do torneio. Se tornou o melhor jogador de vôlei do mundo, e isso o levou a mais um degrau. No Prêmio Brasil Olímpico foi eleito o melhor atleta masculino do ano de 2010, superando o judoca Leandro Guilheiro e o fenômeno César Cielo da natação. Quando chegou ao topo, agradeceu aos amigos de seleção, ao irmão Gustavo, ao técnico Bernardinho, aos colegas de clube e ao apoio da esposa Jaqueline.


Quem vê um atleta com um currículo tão bom, em tão curto tempo, não imagina a simplicidade e humildade deste atleta. Aquele que via Giba (Seu companheiro de seleção), Giovane (seu técnico no Sesi) e Nalbert, imaginando se um dia iria brilhar como eles.

Conseguiu e sabe da responsabilidade de ser exemplo, mas não se acostumou ao status de ídolo. Se sente desconfortável ao falar para o público - “Ainda é tudo muito novo pra mim!” diz o ponta – mas sabe que tudo é fruto de um trabalho, que começou nas peneiras do Banespa, quando o auxiliar técnico do time (hoje BMG/São Bernardo), Alê Stanzioni, viu o talento do garoto e deu a chance a ele. Sabia decisão.

Murilo, no Prêmio Brasil Olímpico (foto: Globo Esporte.com)


O ano de Murilo é a prova de que ano a ano o vôlei vai tomando o espaço no Brasil, que sempre será o país do futebol, mas que com certeza é também o PAÍS DO VÔLEI!

E espero um dia ver que o Brasil será também o país do handebol, do tênis, da natação, da ginástica, do basquete e de todos os esportes, pois o Brasil é mais do que onze jogadores em campo, é mais do que cinco em uma quadra e sim 190 milhões de pessoas que acreditam no esporte.

E este ano o Expressão da Bola se aventurou no Vôlei, tentando levar a emoção do esporte nas ondas da web e com isso fizemos grandes amigos, como o Gustavo Endres, irmão do Murilo, que se tornou, ao lado da esposa Raquel Endres, embaixadores das nossas transmissões, assim como a Débora (esposa do Tuba) e todos os nossos seguidores da comunidade do vôlei, que tanto apoio deram ás nossas jornadas e principalmente ao esporte. Em 2011 continuaremos a levar a emoção do vôlei na web e mostrando ao mundo o melhor vôlei do mundo.

Por Guto Monte Ablas

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

PITACOS DO MERCADO

Adriano: Além de Corinthians, que depende do aval financeiro de Ronaldo, Palmeiras, Flamengo e Santos estão atrás de Adriano Imperador. A Roma já deu o aval para que o jogador, que não agradou em campos italianos, acerte seu retorno. O Corinthians, pela Libertadores e pela amizade com Ronaldo, leva vantagem.

Zé Roberto: Outro jogador cobiçado por vários times é o meia Zé Roberto, hoje no Hamburgo. Cobiçado pelo Peixe, São Paulo, Palmeiras, Fluminense e Corinthians, o jogador deve voltar a vestir a camisa do Santos em 2011. A Libertadores, o projeto e o carinho do jogador pelo time devem pesar. O jogador já afirmou que a prioridade é do alvinegro praiano, que sonha em forma um time espetacular para a libertadores com Zé Roberto ao lado de Arouca, Elano e Ganso e um grande nome (Adriano, Ricardo Oliveira ou Grafite) ao lado de Neymar no ataque.

São Paulo: Carpegiani pediu cinco jogadores a diretoria para acertar o elenco. Um volante, dois laterais (um direito e um esquerdo), um meia clássico e um atacante. O atacante deverá ser Ricardo Oliveira, que negocia sua permanência (apesar do tricolor disputar o jogador com o peixe). O lateral esquerdo, está tudo encaminhado com o jogador Juan, que começou na base tricolor e brilhou no Flamengo. O volante, o grande sonho é Guiñazu do Internacional, negócio complicado, principalmente se o time colorado for campeão mundial, mas o nome de Willians, do Flamengo, não é descartado. Os nomes da lateral direita e do meia são mantidos em sigilo. O meia deve vir da Europa, especula-se o nome de Zé Roberto, mas pelo que apurei o São Paulo sonha mesmo é com Ronaldinho Gaúcho. O clube trabalha nos bastidores para trazer o jogador para o Morumbi e já busca investidores para isso. Porém é um negocio complexo, pelo alto valor, pelo temperamento do craque e pela ausência tricolor na Libertadores. O plano “C” seria Petkovic, encostado no Flamengo (mas quando digo plano “C” é plano descartado, acho improvável). O técnico ainda pode ganhar três presentes para a zaga. Os dois primeiros seriam as renovações de Miranda e Alex Silva, com vínculos encerrados em junho. O terceiro seria Rafael Tolói, que deve ser dispensado do Goiás após a perda do título e da vaga na Libertadores.

Thiago Neves: O jogador Thiago Neves, atualmente no Al-Hilal, causará um Fla-Flu no Mercado do futebol. Os dois times cariocas sonham com o meia. A prioridade é do Fluminense, mas o fato do time ter Conca e Deco, pode levar o meia para a Gávea. Porém, o time Árabe promete dificultar a liberação, de forma que ele deverá apenas ser um sonho para os cariocas. O Flamengo ainda sonha, também, com Juan (zagueiro) e Dida (goleiro).

domingo, 5 de dezembro de 2010

4 vezes "É Muricy!"


Acabou o campeonato Brasileiro de 2010!


Em Goiânia o Corinthians empatou com o time reserva do rebaixado e guerreiro Goiás e por sí só tirou sua chance de título!

O Cruzeiro saiu perdendo do Palmeiras, virou o jogo e torceu até o fim por um gol do Guarani!
Mas o gol não aconteceu e com uma vitória “a la Mujica” por 1x0, o Fluminense foi o grande campeão Brasileiro!


Um time que tinha jogadores de renome como Deco, Belletti e Fred, um craque argentino chamado Conca, mas principalmente tem um homem predestinado a ser campeão!


Muricy Ramalho, ex-meia atacante, ídolo do São Paulo, começou como técnico no começo da década de 90, sendo assistente técnico de Telê Santana, comandando o “expressinho” tricolor em torneios menores, usando as táticas daquele que ele chama de Mestre. Em 97 teve sua primeira chance real, substituindo Parreira no tricolor. Depois disso rodou pelo México, pela China até chegar ao Náutico, onde começou uma série de títulos estatuais (2001, 2002 e 2003, pelo Náutico, 2004 pelo São Caetano e 2005 pelo Internacional) e chegou ao São Paulo, onde iniciou seu recomeço. Depois de um vice-campeonato pelo Inter em 2005, chegou ao Tricampeonato nacional pelo time do Morumbi. Desgastado por eliminações na Libertadores, foi demitido do tricolor e seguiu o caminho que Telê, “pulando o muro” e indo treinar o Palmeiras. Lá fracassou e foi dado como derrotado, descreditado...


Mas o Fluminense acreditou no seu trabalho, sofreu com uma desconfiança inicial, mas logo levou o time tricolor a liderança do Brasileiro. Aí veio um momento decisivo...


Após a Copa do Mundo, Dunga foi demitido e Ricardo Teixeira convidou Muricy para ser técnico da seleção. Muricy, sempre ético, não disse que sim antes de falar com o Fluminense. O Fluminense, inimigo político da CBF, recusou liberar Muricy. O Técnico aceitou a decisão do clube e recusou o convite da CBF. Mano foi escolhido.

Agora o técnico tinha uma responsabilidade e foi atrás do título. Com os desfalques, começou a ter queda de rendimento, chegou a ficar em terceiro no campeonato, mas na reta final cresceu (com “ajuda” de São Paulo, Palmeiras e também do Corinthians) e chegou na última rodada dependendo apenas das próprias pernas para ser campeão.


E conseguiu, um suado 1x0 contra o Guarani, que garantiu o 4º título do Muricy em seis anos.


E assim como seu Mestre Telê Santana, fez história em dois tricolores. Telê foi herói no Flu, onde ficou conhecido como Fio de Esperança e no São Paulo se tornou o primeiro técnico a se tornar ídolo maior de uma torcida. Muricy é tricampeão com o São Paulo e Campeão com o Fluminense, que a muito tempo não vencia títulos de expressão!


Parabéns Fluminense, Parabéns Muricy Ramalho!


E ao torcedor, agora resta apenas o Mundial e a torcida brasileira é pelo Inter de Porto Alegre!


Depois começa aquele período chato entre o fim do Mundial e o início dos estaduais.