quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A Batalha de Felipão!

Felipão X Imprensa: Guerra Antiga (Foto Bandeirantes)


Felipão voltou ao Brasil depois de oito anos com grande festa! Todo mundo exaltava o técnico Penta Campeão do mundo de volta a sua casa, o Palmeiras.


Os resultados demoraram a aparecer, mas quando apareceram trouxeram também outra velha conhecida do técnico: AS POLÊMICAS COM A IMPRENSA!

Primeiro proibiu os jogadores de falarem com jornalistas no gramado. Alegou que de cabeça quente os jogadores poderiam falar besteiras e prejudicar o ambiente do clube.

Depois, começou uma briga de ego com o jogador Valdívia. Substituiu o chileno em um jogo e ele não gostou. Discutiram e se arrumaram. Com a contusão do Chileno a polêmica aumentou. Ele o escalou de titular no jogo da sulamericana contra o Universitário de Sucre, que o Palmeiras teria facilidade de passar, as vesperas de um clássico contra o Corinthians. O Chileno sentiu a contusão, mas disse que jogaria o Derby.

No jogo, começou no banco, entrou no segundo tempo e foi substituído novamente, desta vez, sem explicação. Novamente na Sulamericana o chileno foi titular e com 18 minutos saiu, sentindo a coxa.

Na coletiva, Felipão mostrou as garras. Inicialmente Felipão recusou a comentar a polêmica arbitragem, que marcou penalti duvidoso em Obina e deixou de marcar um em cima de Luan. Aí veio a briga. Rafael Prates perguntou sobre a substituição do chileno. Felipão soltou os cachorros “Que saco vocês. E daí que ele jogou 18 minutos, está ótimo para mim. Se amanhã for dez, está melhor ainda” e quando o repórter insistiu dizendo que o time queimou uma substituição logo de cara falou , "Vocês estão de palhaçada comigo. Por que não vão perguntar para os médicos o que aconteceu? Porra, todos vocês estão de palhaçada” ao ser avisado que o médico estava proibido de dar entrevista proferiu em alto e bom tom “Então foda-se” (sic). Para terminar falou para todo mundo ouvir quando pediu ao assessor de imprensa o nome de dois repórteres. Uma ameaça lamentável aos jornalistas, que estão ali apenas para realizar seu trabalho.

E a grande tristeza é saber que essas atitudes estão cada vez mais comuns, não só com Felipão, mas com Muricy, Luxemburgo e outros técnicos consagrados!

Até quando jornalista terá que aguentar mal-humor de técnico?

Felipão continua sendo um dos maiores ídolos brasileiros, mas se tornou um hipócrita ao, durante a Copa, aconselhar Dunga a aprender a tratar a imprensa, pois ela estava apenas fazendo o seu trabalho e só com resultados a imprensa cessaria as críticas e que ele entendia o técnico, pois passou por isso e só passou a ser bem tratado depois do Penta. E agora, no melhor estilo, faça o que eu digo e não o que eu faço, tomou essa atitude lamentável.

Espero que ele repense sua atitude! Pelo bem do futebol!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

ERA MELHOR TER IDO VER O FILME DO PELÉ!

HOMENAGEM/FUTEBOL NACIONAL/FUTEBOL INTERNACIONAL/SELEÇÃO


Como se homenageia um Rei?

Conversando esses dias com o Rodney Brocanelli, companheiro Expressionista e autor do RadioAmantes e grande amigo, falamos da dificuldade de se homenagear o Pelé. Todas as homenagens possíveis já foram feitas!

Todos os jornalistas estão nesta corrida nos últimos dias. Alguns escreveram textos com depoimentos pessoais, outros, como o Rodney, fizeram podcasts de imagem e som, com gravações históricas do Rei. O Santos, clube que ele amou e defendeu por mais de 1000 jogos, colocará Neymar para jogar com a camisa 70 no final de Semana, na rodada que a CBF nomeou de “Rodada Rei Pelé!”

Agora como eu poderia homenagear um homem (será que era realmente um ser humano?) que faz 1284 gols na carreira? Que foi eleito pela FIFA como o Atleta do Século XX, que foi o mais jovem jogador a vencer uma Copa do Mundo, que é o maior artilheiro da história da seleção brasileira, que é o maior artilheiro de uma só temporada, (com 127 gols em 1959), maior artilheiro de 1 só campeonato paulista com 58 gols na temporada de 1958, que mais vezes foi artilheiro do Paulista com 11 “chuteiras de ouro”, que tem uma média de quase 1 gol por jogo na carreira, o homem que parou uma guerra pelo seu futebol, sem me tornar repetitivo? Para homenagear um mito não existem palavras suficientes!

Além disso, qualquer homenagem que se pode fazer para ele nesta data do seu 70º aniversário já seria fadada a ser mais uma entre milhões!

Por isso resolvi abordar um outro lado de Pelé e fazer minha homenagem baseada em um momento pouco comum do Rei, seu lado de ator no filme “Os Trapalhões e o Rei do Futebol”.

Neste filme, (um entre tantos outros, mas talvez, ao lado de “Fuga para Vitória” onde atua com Sylvestre Stallone, o mais famoso que participou) Didi (Renato Aragão) faz o papel de Cardeal, roupeiro do Independência Futebol Clube. Uma briga entre dois dirigentes pelo poder no Clube leva o humilde roupeiro ao cargo de técnico. Com a ajuda de seus amigos (os outros três Trapalhões, Elvis, vivido pelo Dedé Santana, Tremoço, vivido por Zacarias e Fume vivido pelo lendário Mussum) o time fadado a desgraça passa a jogar bem e disputar o título, causando raiva nos dirigentes, que tentariam impedir seu sucesso. O filme tem cenas antológicas como o momento que Cardeal entra em campo, cobra o escanteio e corre pra área para cabecear para o gol.

Pelé faz o papel de Nascimento. Um humilde jornalista que é apaixonado pelo time do Independência e é grande amigo de Cardeal. Conforme a história se desenrola a amizade entre o dois cresce, levando ao ponto que Nascimento substitui o goleiro do time, se passando por um jogador que era muito semelhante a ele. A partir deste momento, Cardeal rouba a cena. Faz um gol contra deixando o placar 4x0 para o adversário, faz 4 gols e empata o jogo. Aí entra em cena Nascimento, o goleiro. Baseado numa história de sua carreira, quando Pelé foi obrigado a ir pro gol, ele defende um pênalti. E por fim, na cobrança do tiro de meta, faz um gol da sua própria área, decretando a vitória e o título do Independência.

Esse filme, de 1986, traz um Pelé ainda relativamente jovem e em forma, mostrando um lado diferente do Rei, seu lado artístico, que viria aflorar em outros filmes, comerciais e até no mundo da Música (do meu tempo lembro muito do “ABC...ABC...toda criança tem que ler e escrever!”). Esse filme é o responsável pelo famoso bordão do personagem Chaves “Era melhor ter ido ver o filme do Pelé!”, uma vez que o astro mexicano foi convidado para atuar no filme, mas por motivos desconhecidos recusou, mas por ser fã de Pelé, isso lhe causou frustração.


Quanto ao seu futebol, nada que se fala resumirá o que realmente foi Pelé! Ronaldo, Romário, Zico, Zidane, Maradona, Cantona, Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Cristiano Ronaldo, Messi, Rivaldo, entre tantos outros são nobres representantes da corte, mas nunca chegarão ao pé do Rei Pelé!

Por sinal, por causa dele Zidane, Maradona, Zico, Rivaldo, Romário (no Barça) e Ronaldinho ganharam a camisa 10, pois com Pelé essa camisa virou sinônimo de CRAQUE! Até sobre isso é uma curiosidade: Pelé não escolheu a 10 e nem a recebeu das mãos de nenhum técnico. O destino levou Pelé a usar a camisa 10. Na Copa de 58, por uma confusão da CBD, a numeração dos jogadores não foi enviada, cabendo a organização do Mundial escolher a numeração, que fez por ordem totalmente aleatória, fazendo com que Pelé, então um desconhecido garoto, fosse sua dona, para nunca mais deixar de usar o número!

E claro, como não pode deixar de ser, parabenizo também o Edson Arantes do Nascimento, uma vez que o Rei sempre deixou claro que existem duas pessoas diferentes, o Edson e o Pelé! Para mim isso é justo, pois todo SUPER-HERÓI QUE SE PREZE tem um alter-ego. Batman tem o Bruce Wayne, Superman tem o Clark Kent, o Homem de Ferro tem o Tony Stark e o Pelé tem o Edson.


Por isso, a única coisa que posso realmente dizer para Pelé, que talvez ainda não tenha sido dito, PARABÉNS PELÉ, REI DO FUTEBOL, 70 VEZES PARABÉNS!


Abaixo o vídeo homenagem que o Rodney Brocanelli (@rbrocanelli) fez para o Blog RadioAmantes

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

ENTRE TAPAS E BEIJOS...

FUTEBOL NACIONAL/FUTEBOL PAULISTA/CARTOLAGEM/COPA 2014


Andrés Sanchez, mandatário do Corinthians. Juvenal Juvêncio, líder moor do São Paulo.
São duas figuras centralizadoras, que pouco ouvem pitacos dos diretores, com exceção de um ou dois homens de confiança, mas sempre são eles que dão as palavras finais em decisões do seus clubes. São responsáveis pela volta de seus clubes ao cenário nacional.

São pessoas muito parecidas e se parassem para tentar se tornar amigos, veriam que juntos poderiam fortalecer muito o futebol paulista. Mas não conseguem...

Juvenal Juvêncio tem a prepotencia que todo São Paulino que se preze tem! Afinal foi com ele na direção (ainda como sombra de Marcelo Portugal Gouvêa) que o São Paulo retornou as glórias da Libertadores e do Mundial. Andrés Sanchez lavou o Corinthians e toda lama da Era Dualib e trouxe o Corinthians de volta a série A e contratou craques como Ronaldo e Roberto Carlos.

Juvenal com sua mania de achar o São Paulo o melhor clube do mundo e não abrir o bolso pra contratar, começou a montar times fracos sem gastar dinheiro. Sanchez tem clara a postura de “odiar mais o São Paulo do que amar o Corinthians”, e isso às vezes prejudica o Corinthians.

A maior disputa da dupla foi com relação ao Morumbi. Em 2009 o São Paulo, cumprindo determinação do Ministério Público, destinou 5% dos ingressos a torcida adversária no clássico entre as duas equipes. Sanchez se irritou e disse que só voltaria ao Morumbi como visitando, nunca mais mandaria os jogos do time lá. Assim o São Paulo faliria, pois o Corinthians que mantinha as contas do clube tricolor em dia. O tempo provou que o corinthiano estava errado. O São Paulo lucrou mais com os shows do que com os jogos do Corinthians. Já Juvenal entrou na briga dizendo que o Morumbi era o maior e melhor estádio do Brasil e seria, sem dúvida, a sede Paulista e da abertura da Copa. Porém, enquanto Juvenal arrumava briga com Ricardo Teixeira, Andrés articulava ao lado do presidente da CBF. Resultado: A CBF confirmou o futuro estádio Corintiano, o Fielzão (ou Vicentão), como sede paulista e da abertura da Copa.

Hoje no encontro dos dois na federação Paulista para o lançamento de um livro, os dois trocaram elogios, brincadeiras e ironias.

Enquanto o presidente do São Paulo discursava, o presidente do Corinthians falou algo no ouvido dele. Ambos riram. Depois Sanchez disse “Eu pedi pra ele liberar o Carpegiani pra gente, mas ele falou que só libera com multa”. Aí completou “Demos um chapéu no time deles com o estádio da copa e ele com o técnico, coisas que acontecem!”. O mandatário tricolor respondeu “É, o sempre tão bem vestido presidente Andrés, deu um chapéu e por enquanto o estádio deles será sede da Copa, mas tem tempo até a Copa, vamos ver o que vai acontecer!” disse Juvenal, deixando no ar a possibilidade do Morumbi voltar à pauta do Mundial.

E é assim que entre Tapas e beijos, com amor e ódio, que os dois continuam a dirigir seus times em momentos distintos. O Corinthians perdeu Mano para seleção quando o time liderava o Brasileiro, trouxe Adilson e teve uma queda no campeonato, indo para terceiro, causando a demissão do treinador. Agora está fechando com Tite, ainda sonhando com o título e torcendo para não perder a vaga na Libertadores. O São Paulo esteve assombrado com o rebaixamento, mas está entrando nos eixos e sonha (eu disse sonha) com uma vaga na Libertadores e sabe que o título é impossível, sob o comando de Paulo César Carpegiani, planeja 2011. Dia 07 de novembro os times se enfrentam no Morumbi pela 34ª rodada do Brasileirão.

Uma dica aos dois: sentem, bebam um Whisky, conversem, vejam suas semelhanças e resolvam suas diferenças. Façam o G-4 Paulista o mais forte. E deixem a rivalidade para os torcedores.

Estádios:

Morumbi:
As obras continuam em ritmo lento, mas avança, o estádio deve ficar completamente pronto em final de 2012. Pronto para receber a Copa se necessário. A infra-estrutura da Cidade se adapta, com Metrô e planos de trânsito.

Fielzão/Vicentão: Tudo pronto para começarem as obras que irão erguer a nova Arena Corintiana, menos as autorizações. O MP está de olho e pediu todos os pareceres possíveis de impacto ambiental, de esgoto, de urbanismo e etc. Se liberado rapidamente, deverá ficar pronto apenas para a Copa 2014 mesmo.

Arena Palestra Itália: Os alvarás foram concedidos e as obras finalmente vão começar. O estádio corre por fora para ser a sede paulista na Copa.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

ONDE ESTÃO OS NOVOS TÉCNICOS?

FUTEBOL NACIONAL/SELEÇÃO
Dorival Júnior: Uma exceção


Nos últimos meses a dança dos técnicos tem ocorrido com uma freqüência grande. Palmeiras trocou Muricy Ramalho por Antonio Carlos Zago que fracassou, sendo substituído por Felipão. O Corinthians perdeu o bom Mano Menezes para a seleção, trouxe Adilson Batista que não correspondeu e agora procura novo técnico: Abel Braga, Joel Santana e Parreira são nomes comentados. Santos trocou Luxemburgo por Dorival Jr., depois de uma crise interna Dorival saiu e atualmente o time é comandado por Marcelo Martellote, ex-goleiro do Bragantino, enquanto aguarda um novo técnico. Adilson Batista e Abel Braga são os cotados. O Flamengo era dirigido por Andrade, foi campeão brasileiro, trocou sem muita explicação por Rogério Lourenço, que eliminou o Corinthians na Libertadores, demitiu o treinador para trazer Silas, que em pouco mais de um mês, perdeu o posto para Luxemburgo. O São Paulo trocou Muricy Ramalho por Ricardo Gomes, que não correspondeu e foi substituído por Sergio Baresi, que não durou muito e foi substituído por Paulo César Carpegiani.

O que esses casos mostram?

Mostram que o Brasil vive uma carência absurda de novos talentos no banco de reserva e os times tem apostado em nomes que no passado foram consagrados. Dorival Júnior foi o último grande técnico a surgir e ter uma seqüência de trabalhos boa. Jorginho assumiu o Palmeiras depois da queda de Luxemburgo e vinha fazendo um bom trabalho, a diretoria preferiu apostar no medalhão Muricy e se afundou. Jorginho tentou o Goiás e Ponte Preta, mas não fez mais grandes trabalhos. Antonio Carlos treinou com relativo sucesso o São Caetano, foi para o Palmeiras e não repetiu o bom trabalho. Ricardo Gomes fez trabalhos medianos na França e afundou no São Paulo. Adilson Batista fez grande trabalho no Cruzeiro, mas não foi bem no Corinthians.

Os demais técnicos estão aí a pelo menos 10 anos. Muricy Ramalho começou a carreira no São Paulo em 97, e depois disso fez grandes trabalhos, principalmente no mesmo São Paulo onde se sagrou Tri-Campeão Brasileiro. Luxemburgo estourou em 1990 com o time do Bragantino e depois disso coleciona títulos. Parreira é técnico desde 1986, Joel Santana desde a mesma época. Renato Gaúcho que, como diria Milton Neves, é um técnico nota sete e meio, surgiu em 1996, ainda como técnico-jogador, no Fluminense e a partir de 2000 fez diversos bons trabalhos. Abel Braga brilhou com times menores até chegar ao Inter na sua consagração maior. Autuori tem seu primeiro título expressivo com o Botafogo de 1995. Carpegiani em 98 atingia o ápice da carreira ao chegar nas oitavas de final de uma Copa com um time azarão, o Paraguai. Felipão faz grandes trabalhos desde 89 com o time do Criciúma. Mano Menezes mesmo surgiu em 1999 com um bom time do Caxias que no ano seguinte viria a ser Campeão em cima do Grêmio do Badalado Ronaldinho. Depois disso fez bons trabalhos em Grêmio e Corinthians, chegando assim a seleção.

O Brasil está com dificuldade de formar novos técnicos. Zico, Leonardo, Dunga e Jorginho (o lateral) começam agora e vão bem, mas todos já tem uma mancha na carreira. Silas e Pintado engrossam os ex-jogadores com futuro promissor no banco, mas que ainda não provaram nada.

Essa carência de técnicos novos talvez explique o porquê de o Brasil não conseguir bons resultados nos últimos dois mundiais e o que pode levá-lo a fracassar me 2014. Não vejo um treinador com potencial de assumir a seleção depois da saída de Mano, apenas treinadores envelhecidos e que precisam de reciclagem. Talvez surja alguém com potencial nos próximos anos, mas isso é incerto, pois se os que aparecerem continuarem neste mesmo aproveitamento, não adiantará nada produzirmos bons jogadores, pois faltará comando a eles, fazendo com que o Brasil perca sua hegemonia no futebol mundial, ou tenha que fazer algo que diz ser contrário aos seus princípios...apostar em um técnico estrangeiro.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

ADILSON BATISTA DEIXA O CORINTHIANS

O texto abaixo foi escrito pelo amigo e companheiro Expressionista Rodney Brocanelli, fala sobre a queda de Adilson Batista. Estou sem tempo de atualizar e usarei o texto dele que originalmente foi postado no www.laboratoriopop.com.br ! Depois do texto farei algumas pequenas considerações sobre o ocorrido.
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Adilson Batista deixa o Corinthians - Por Rodney Brocanelli


Demitido ou não, Adilson Batista não é mais o técnico do Corinthians. A derrota para o Alético-GO por 4 a 3, em casa, foi determinante para a decisão. Na entrevista coletiva que concedeu após a partida, o profissional até cometeu um ato falho. "Fui demitdo", disse ele.

Adilson Batista assumiu o Corinthians quando este ainda líder do campeonato brasileiro. Sai deixando o clube na terceira colocação. Não houve tempo para o técnico implantar sua filosofia de trabalho. Além disso, enfrentou a ausência de vários jogadores afastados por contusão, (Dentinho, Chicão e, mais recentemente, Jorge Henrique) ou más condições físicas, exemplo de Ronaldo.

A partir de agora, o clube deverá correr contra o tempo para tentar a contratação de um técnico de bom nível. Contudo, não existem muitos nomes disponíveis no mercado. Fala-se em Carlos Alberto Parreira, mas resta saber que o mesmo quer voltar ao mundo do futebol, ao menos por agora.
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Eu estava com a equipe Expressão da Bola no Pacaembú e logo que saímos do ar fomos surpreendidos com a noticia da demissão. Por mais que a torcida não gostasse do trabalho, não imaginavamos que isso acontecesse.

Primeiro temos a certeza. Ele foi demitido e não se demitiu. E é uma atitude que mostra que o estilo MSI não saiu do Corinthians ainda.

Quanto ao novo técnico o sonho Corinthiano era Carlos Alberto Parreira (que já teria contrato para ser diretor do novo CT a partir de 2011), mas este não quer mais ser técnico. A segunda opção é Antônio Lopes, técnico campeão de 2005, desempregado. Máuricio Capela aposta em Dunga. Nomes como Freddy Rincón e Vampeta já foram citados como opção, além de nomes com menos força como Ricardo Gomes e Oswaldo de Oliveira.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

"LA FÚRIA BRASILEÑA"

FUTEBOL INTERNACIONAL/SELEÇÃO


Thiago Alcântara, Barcelona e seleção espanhola

O futebol brasileiro perdeu um de suas grandes promessas para o futuro da seleção.

Trata-se do meia Thiago Alcântara, que “desde sempre” joga no Barcelona. O garoto nasceu na Itália, mas se radicou na Espanha desde pequeno. O sonho de vestir a amarelinha vinha do fato dele ser filho do ex-jogador Mazinho, astro da seleção, do Vasco e do Palmeiras.

Caso raro, o jogador possui três nacionalidades. Brasileira, Italiana e Espanhola. Brasileiro por ser filho de brasileiros, Italiana por ser nato do país (nasceu em Bari) e espanhol por naturalização.

O jovem de apenas 19 anos desde o sub-16 defende a seleção espanhola. Mas o Brasil sonhava em contar com seu futebol quando este fosse defender uma seleção principal. Mazinho sonhava em ver seu filho defendendo a camisa que ele tanto honrou, mas Thiago finalmente se decidiu, será jogador da seleção Espanhola.

O sonho do Brasil se respaldava na regra da Fifa que não considera as seleções de base como impedimento para o jogador atuar em uma seleção principal de outro país.

Agora, ele se juntará a Marcos Senna como mais um brazuca na Fúria, e deve aguardar as chances futuras do selecionado campeão do mundo 2010. Porém, ainda falta um longo caminho a trilhar, pois o jovem sequer joga com freqüência no time principal do Barça, sendo considerado jogador do Barcelona B, então deverá esperar um bom tempo até realizar seu sonho vermelho.

E o Brasil mais uma vez fica sem um talento nato...se a moda pega...Ronald, filho de Ronaldo, pode acabar defendendo outras cores em copas do mundo, pois vive situação idêntica à Thiago Alcântara.

TUDO ISSO É KAKÁ!

Futebol Nacional/ Futebol Internacional/ Mercado

"Sin vinutti fin qua, per vedere segnare Kaká"

Depois que o técnico José Mourinho declarou que Kaká estava disponível no mercado as especulações começaram a ferver!

A Inter de Milão apareceu como primeira na lista para contar com o futebol do meia, que numa briga que envolve os 2 maiores times de Milão e da Espanha, daria a grande resposta do time contra o rival Milan que tirou Ibrahimovic, que teve muito sucesso no time Nerazurri, do Barcelona. Agora a Inter tiraria Kaká, grande ídolo de Milão, do Real Madrid, grande rival do Barcelona.

O segundo grande a aparecer na lista é o próprio Milan, que desde a saída do Rei de Milão, não conseguiu mais se acertar em campo, apesar do time formado por Robinho, Ronaldinho Gaúcho, Ibrahimovic, Pirlo, Pato, Thiago Silva. Kaká voltaria para ser o grande líder do time de volta as glórias.

E ontem, após o São Paulo vencer o Vitória na Arena Barueri, na estréia de Paulo César Carpegiani, o diretor de futebol tricolor Leco disse que o time do Morumbi sonha com a volta do ídolo. No caso do tricolor seria na forma de empréstimo e com a “velha ladainha” que o time sempre usa para trazer grandes craques para o seu elenco. “A estrutura do Reffis para ajudar o jogador a se recuperar da lesão e ainda um tempo emprestado ao time para recuperar seu bom momento de futebol, podendo voltar ao Real no ponto certo para se tornar o jogador que o time Merengue esperava quando o contratou!”. Assim já fez para conseguir diversos jogadores, como Ricardo Oliveira em duas oportunidades, Maurinho, Alex Silva e o caso mais emblemático Adriano. A contratação seria o grande trunfo do time para a situação tentar reverter a imagem ruim que está e colocar seu candidato na presidência em 2011.

Além disso, uma fonte nos corredores do Corinthians, afirma que o nome do meia é comentado como possível reforço para a sonhada Libertadores 2011. A diretoria ficou eufórica com o anúncio de Mourinho, pois contrataria mais um grande jogador e ainda poderia passar a perna no São Paulo, seu arquiinimigo do futebol. Para isso pesaria muito Ronaldo, amigo do jogador e com ótimo relacionamento com a diretoria Merengue.

Pensando no caráter de Kaká, dificilmente acredito que ele aceitaria jogar pelo Inter de Milão ou pelo Corinthians, pois ele sabe de sua grande identificação com as torcidas de Milan e São Paulo, sabendo que provavelmente fecharia as portas nos dois clubes se jogasse nos rivais.

Quanto aos clubes que ele já tem identificação, acredito que o lado financeiro pesaria para um retorno ao time rossonerri, pois o clube se aceitasse comprar o jogador teria dinheiro para fazê-lo e se pegasse por empréstimo, teria como arcar a maioria do salário do atleta.

Já o tricolor paulista não teria condições de comprar o passe do meia, então seria apenas por empréstimo, mas mesmo assim com o alto salário do jogador, ou ele aceitaria receber menos, ou teria parte de seus vencimentos bancados pelo Real, ou alguma parceria com alguma empresa que ajudaria o clube paulista ou ainda um esquema parecido com o que o Corinthians faz com Roberto Carlos e Ronaldo, onde cotas de patrocínio pagam o jogador. Todas hipóteses viáveis, mas difícil de acreditar que possam prevalecer.

Porém, enquanto nada se tem de concreto, é apenas mais um nome sonhado por diversos clubes. Afinal Kaká é um jogador diferenciado. Surgiu no São Paulo como Cacá, em um dos seus primeiros jogos fez os dois gols do título do Torneio Rio-São Paulo de 2001. Depois disso sua carreira foi crescendo, virou Kaká, foi convocado por Felipão para Copa de 2002, tendo jogado contra a Costa Rica e ajudado o Brasil a trazer o Penta. A partir daí se tornou titular da seleção, ganhando duas Copas das Confederações e jogando mais dois mundiais, foi vendido para o Milan onde ganhou um Campeonato Italiano, uma Champions League e um Mundial de clubes, foi eleito melhor jogador do mundo até ser vendido ao Real Madrid no começo de 2010, onde não conseguiu se firmar por uma série de lesões.

Sorte de quem levar...azar do Real!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A volta da Incrível Máquina (?) do Mestre (?) Carpa!


Domingo, 3 de outubro de 2010, dia da festa da Democracia brasileira. Nas horas finais do pleito, um candidato já estava eleito.

Trata-se de Paulo César Carpegiani, que em voto único de Juvenal Juvêncio, foi eleito o novo técnico do São Paulo.
A notícia já rolava como boato durante a semana. Depois da derrota para o Grêmio, Juvenal declarou que procurava um técnico, pois não estava contente com o trabalho de Sérgio Baresi, o seu técnico barato. No dia seguinte o técnico, ainda no Atlético Paranaense, declarou ter sido procurado por um clube paulista e que havia recusado a proposta. A imprensa cravou. É o São Paulo que tentava roubar o técnico. Depois do empate com o havia no sábado a insatisfação da diretoria se manteve. E a ascensão do Atlético Paranaense se mantinha após um empate heróico contra o Cruzeiro, aspirante ao título, em Sete Lagoas.
Domingo primeiro o Atlético soltou uma nota dizendo que Paulo César Carpegiani seria o novo técnico do São Paulo, tendo sido antiético, pois não procurou o clube e foi direto ao técnico (o que é uma briga antiga entre São Paulo e Atlético, que alega que o São Paulo rouba profissionais do clube há muito tempo, desde Warley, em 1999), mas que liberava Carpegiani sem mágoas do técnico e agradecendo por salvar o clube. Logo depois o filho do técnico e o técnico confirmaram, dizendo inclusive que ele dirigiria o time já contra o Vitória, na quarta. Leco e Marco Aurélio Cunha diziam não saber do assunto, mas que o nome agradava. Horas depois Juvenal anunciou SUA escolha.
O técnico não é unanimidade em toda diretoria e principalmente na torcida. Eles usam de parâmetro que seu último grande trabalho foi em 98, frente à seleção paraguaia. Logo após esse trabalho ele assumiu o próprio São Paulo, em 1999, e não teve grande sucesso, não obtendo títulos e com aproveitamento baixo, teve uma confusão com o goleiro Roger, afastando o arqueiro reserva por este ter posado nu, e no brasileiro fez uma campanha relativamente boa, fazendo bons jogos (dando ao time o apelido de “A incrível máquina do Mestre Carpa!”), mas o fato do time perder o brasileiro para o Corinthians na semifinal, em apenas dois jogos (naquela época, podia-se decidir o campeonato em três jogos) no jogo em que Raí perdeu dois pênaltis diante de Dida, fazendo com que o técnico caísse em desgraça junto à torcida. Dizem ainda que o técnico abandonou o barco para dirigir o Flamengo em 2000.
Depois disso ele realmente não teve trabalhos muito expressivos, sendo de destaque apenas a boa campanha do Vitória ano passado e o Atlético esse ano e nada que o credencie para assumir o momento delicado que o tricolor, mas por seu currículo passado pode “salvar” o São Paulo neste momento. Deve-se dar tempo ao tempo antes de tirar conclusões.
E mais uma vez, o Juvenal mostrou-se centralizador no Morumbi, não ouviu a opinião de ninguém, nem de seus homens de confiança, ao escolher o técnico e passou por cima do Atlético para contratar o profissional. Cada vez mais vejo com dificuldade a situação manter-se no comando do time do Morumbi.
Agora a torcida espera por uma melhora e que o time volte ao topo. O Mestre Carpa deu o recado “Ainda dá para buscar Libertadores!”. Que assim seja...para Rogério que acostumado ir a Maracaibo (Libertadores) não acaba indo para o Macapá (Copa do Brasil), ou pior para o clube, que o time se torne pequeno, afinal, time grande não cai, não é João Paulo? E que o time volte a ser a Incrível Máquina do Mestre Carpa.