sexta-feira, 13 de maio de 2011

A volta do Blog!

Este blog será reativado!


Ficou largado um tempo pois me dedicava ao blog Expressão da Bola!

Agora voltará a ativa aqui, onde postarei podcasts, fotos, vídeos e textos que eu escrever!

Em breve texto sobre a Copa do Brasil!

Fechando a lojinha!

Bjos no coração

terça-feira, 15 de março de 2011

"Seu Muricy"

Lendo estes dias a coluna de Mauro Beting no site do Lance! vi uma abordagem diferente sobre a saída de Muricy Ramalho do Fluminense. O “Mago” da crônica esportiva trouxe um caso que aconteceu com Telê Santana no mesmo Fluminense, o qual reproduzo agora:

“Em 1969, começando a carreira de treinador pelo Fluminense do coração e da alma, Telê Santana soube que a direção do clube tradicionalíssimo exigia que os atletas do futebol não mais entrassem pelas célebres catracas reservadas aos sócios. Deveriam adentrar ao clube pelas portas dos fundos. Foi por onde saiu Telê, pulando o muro, para só voltar tempos depois. Ele entendia que um clube como o Fluminense não poderia tratar daquele jeito os atletas que o representavam pelos campos e pelo mundo. Se os seus comandados não eram ‘dignos’ de entrar pela frente, ele preferia sair pelos fundos”.

Quem conhece ou já ouviu as histórias de Telê Santana sabe que ele era assim mesmo. Não aceitava injustiças. Além disso, não aceitava que a estrutura do clube onde trabalhava fosse deficitária. Na época de São Paulo, morava no Centro de Treinamento, acordava às 6 horas da manhã para conferir se a grama estava bem cortada, se não haviam ervas daninhas no gramado, se os vestiários estavam limpos, se a sala de equipamentos de musculação estava bem arrumada, se o centro médico estava equipado. Tudo que na visão dele um clube precisava para ser de ponta. Muitos jogadores não gostavam do jeito turrão dele, mas não se pode negar que a “chatice” dele com essas coisas deu resultado no clube.

Muricy Ramalho começou a carreira de técnico no México, mas logo depois veio para o Brasil para se tornar auxiliar de Telê Santana no clube do Morumbi. Já havia sido dirigido por ele no passado e tinha um carinho enorme pelo treinador, se tornaram amigos e mais do que isso, Muricy se tornou discípulo daquele quem ele chamava, carinhosamente, de “Seu Telê”.

Por esse começo muito próximo do “Mestre”, Muricy adquiriu algumas das manias dele. A principal foi à exigência de estrutura e condições de trabalho. Por onde passou sempre fez o clube ganhar títulos e se estruturar dentro das condições que o clube poderia oferecer como seu máximo. Guarani, Shangai (China), Santa Cruz até iniciar seu período de ouro com Náutico, Figueirense, Internacional e São Caetano, período onde ganhou campeonatos estaduais por cinco anos consecutivos (2001/02 com o Náutico, 2003/05 com o Internacional e 2004 com o Figueirense). Depois de um vice-campeonato brasileiro e o título de melhor técnico do Brasil com o Internacional em 2005, já havia se acostumado com as grandes estruturas, chegou então o desafio de assumir o São Paulo que acabara de ser campeão mundial. Com a estrutura que considerava a ideal, foi vice-campeão Paulista e da libertadores em seu primeiro ano e posteriormente venceria o brasileiro três vezes consecutivas pelo time do Morumbi. Passaria sem sucesso pelo Palmeiras e chegaria ao Fluminense, onde novamente seria campeão brasileiro e eleito pela quinta vez o maior treinador do Brasil.

Neste período entre assumir o Fluminense e ganhar seu quarto brasileiro, recebeu um convite de Ricardo Teixeira para que fosse o novo técnico da seleção brasileira, substituindo Dunga, demitido após o fracasso na Copa 2010. Muricy ouviu a proposta mas repetiu um mantra que o acompanhava desde os tempos de Internacional: “Eu nunca abandonei um clube no meio de um trabalho, só sai depois de contratos encerrados ou demitido. Só aceitarei o convite se o Fluminense me liberar.”. O Fluminense não liberou. Prometeu que ele teria elenco para disputar títulos, manteria seu salário milionário e principalmente, atenderia a principal exigência de Muricy desde sua chegada as laranjeiras: Daria uma estrutura de ponta para o técnico trabalhar.

As duas primeiras promessas foram cumpridas tranqüilamente. Com Fred, Deco, Emerson e o Craque Conca o time conquistou o Campeonato Brasileiro. Seu salário continuava um dos maiores do Brasil, mas a terceira exigência não saia do papel, não havia sequer movimentação para melhorar a estrutura do clube carioca.

Cansado disso e aliado ao fato de que, de acordo com ele, alguns jogadores não estavam felizes, pela primeira vez na vida, pegou seu boné e saiu do clube.

A torcida do Fluminense ficou em um misto de alegria pela saída (devido ao mau momento do time na libertadores) e de tristeza e gratidão pelo bom trabalho que Muricy realizou. Mas Muricy foi fiel a suas convicções, mostrou que tem caráter e que aprendeu muito com Telê Santana. Talvez o último grande técnico que o Brasil tenha produzido, o último técnico que preferia ver seu time tomar um gol do que ver seu zagueiro dando uma “botinada” no adversário. O futebol dos times de Muricy são bem diferentes do que os dos times de Telê, mas com certeza, no caráter e na sua forma de cuidar dos seus jogadores, os dois sempre estarão lado a lado. Seu Telê e Seu Muricy!

Quanto ao destino do Técnico, é uma incógnita. Ele novamente veio com o papo de que precisava de férias, que seu corpo não agüentava mais a maratona. Vai para seu apartamento no Guarujá, ficar próximo a família. No Guarujá deverá receber constantes telefonemas de diretores do Santos, querendo que ele assuma o time da Vila. Por enquanto a palavra oficial do técnico é “Preciso descansar, não quero meu nome envolvido em especulação aí, deixem o (Marcelo) Martellote trabalhar!”, mas acredito que é questão de tempo para que Neymar, Ganso, Elano e cia conheçam de perto o jeito de trabalhar de Muricy Ramalho.

Para ver a integra da coluna de Mauro Beting clique aqui.

Nota da Redação: Este blog está um pouco largado, eu sei, mas tenho me dedicado ao Blog Expressão da Bola, braço multimídia da Equipe Expressão da Bola. Se você não conhece, recomendo o acesso http://expressaodabola.blogspot.com Lá, eu e o Rodney Brocanelli colocamos sempre algum texto, áudio ou vídeo bem legal para que vocês fiquem por dentro de tudo que acontece no Esporte, porque Informação é nossa Expressão...E BOTA EXPRESSÃO NISSO!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Reapresentação do São Paulo

O São Paulo se reapresentou hoje no Centro de Treinamento da Barra Funda para dar início a preparação para o campeonato Paulista.
Antes do treino, o clube apresentou oficialmente o lateral esquerdo Juan, único reforço contratado até o momento. O Lateral que já havia defendido o tricolor nas categorias de base chega com um contrato de três anos.
Além dele, as novidades no time são os retornos do zagueiro Leonardo e do volante Juninho que estavam no Los Angeles Galaxy, de Mazola que estava no Guarani e de Marcelinho Paraíba que estava no Sport Recife.
O goleiro Bosco e o lateral esquerdo Júnior César se reapresentaram, mas seguem em tratamento de lesões sofridas em 2010.
O jovem Lucas Gaúcho se reapresenta apenas no dia 11, devido ao tempo em que treinou com a seleção sub-20. Bruno Uvini, Casemiro, Lucas e Henrique, permanecem a disposição de Ney Franco para o Sulamericano, que vale vaga na Olimpíada.
Os jogadores que se reapresentaram apenas correram em volta dos campos do ct.
João Paulo de Jesus Lopes, assessor especial da presidência do São Paulo, falou com exclusividade para o Expressão da Bola, falando sobre reforços, sobre o sonhado camisa 10, sobre Miranda e sobre a Copa do Brasil.
Ouça no player abaixo a entrevista